sábado, 6 de março de 2010

Mundo invisível

O universo se divide em duas partes: mundo visível e mundo invisível. Eles não são invenção da nossa imaginação, nem meras hipóteses, mas a pura realidade. Existe aquilo que vemos e que foi apresentado pelo presidente dos Estados Unidos como sendo a única coisa na qual o seu País pode tomar como base. Segundo ele, não podemos fazer como fazia Abraão, que via coisas que nós não vemos, ou seja, tinha a capacidade de ver além do mundo físico da Terra.

Os olhos dos homens originalmente viam apenas o mundo espiritual, onde Deus estava permanentemente cuidando deles. Nessa situação, Adão e Eva não viam as coisas que depois da desobediência passaram a ver, começando por perceberem que estavam nus. Antes sua visão era diferente, pura, profunda, espiritual. Viam Deus e anjos e não viam sua nudez física, porque não era o que importava. Depois do pecado a situação se inverteu, deixando a visão do mundo espiritual e passando a ter a visão que todos temos.

Não vemos demônios, não vemos a guerra pela possessão de pessoas que estão sem Deus, embora isso esteja permanentemente ao nosso lado. Existe uma enorme quantidade de espíritos malignos e anjos em luta por cada pessoa neste mundo e o nosso livre arbítrio, ou seja, a nossa capacidade de escolher o que desejamos, sem nem os anjos e nem os demônios poderem tomar por nós a decisão. Mas estamos sendo testados e provados, podendo resistir e optar livremente.

É o prazer que causa dependência no homem. A dopamina é uma substância existente no nosso corpo e níveis incorretos causam doenças como parkinson (escassez), esquizofrenia (desbalanceamento) ou dependência a jogos, sexo, álcool e drogas. Os ditos "esportes radicais" e tudo aquilo que nos toma o tempo de modo anormal e vicioso, como jogos de computador ou consoles (Playstation, Wii, XBox etc), internet (chat, orkut, pornografia etc) são exemplos de atividades que podem se tornar vício pela liberação da substância estimulante e que provoca prazer no nosso corpo.

O autocontrole é a única saída para uma situação assim, a que estamos expostos diariamente. Não podemos nos abster da decisão: escolhemos aceitar ou não. Se aceitarmos um vício estamos nos afastando do mundo espiritual a que fomos projetados por Deus para vivermos eternamente. A hipótese do vício só passou a existir depois da decisão do homem de desobedecer e comer do fruto do "bem e do mal", antes do que somente o bem era conhecido.

O mundo está cheio de forças demoníacas escravizantes que prometem poder e fama mas exigem a submissão do homem. O rigor na obediência aos espíritos "guias" é fator fundamental e determinante para se chegar a o sucesso e qualquer deslize é motivo para que a pessoa submetida a esse poder maligno seja até fisicamente maltratada e castigada. Mas isso só acontece se a pessoa estiver sujeita ao espírito do mal.

Em suma, estamos imersos em um mundo duplo, onde os espíritos existem e atuam ativamente buscando impedir o homem de ter sua razão original de vida restaurada pelo poder de Jesus, o salvador do mundo caído. Escolhamos diariamente viver com Deus, buscando-o e nos afastando de tudo o que nos leva para o caminho mau. Amém.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Catolicismo e Mariologia

No Estado de São Paulo o catolicismo tem muitos adeptos e no Vale do Paraíba há uma intensa divulgação de doutrinas católicas por televisão, onde vários canais UHF transmitem missas, palestras e músicas.

Diante de tanta difusão, existe muito material interessante, bem montado e bem apresentado. Mas, também, muita coisa não dá para compreender. Uma dessas é o Terço Bizantino. O padre fica repetindo inúmeras vezes a mesma coisa como se aquilo pudesse resolver alguma coisa. A repetição pode realmente ser um método de estudo, fazendo com que o cérebro memorize. Mas depois de uma vez aquele terço já está mais que memorizado. Então para que mais repetição? Que magia pode ter na repetição daquelas palavras? Será que não seria melhor recitar um trecho da Bíblia, como o Salmo 23? Repetir ou ouvir o Padre Marcelo Rossi falar inúmeras vezes (10) a mesma coisa, como: "Jesus, me ajude;" adianta? Falar uma vez só não seria suficiente? Falar 100 vezes sem pensar nas palavras também não adianta. Repetir por repetir? Que valor tem? Que amparo bíblico tem? Quem disse que isso é válido?

Mas a coisa mais absurda é a mariologia. Isso não tem sentido. Assisti uma série gravada em Aparecida que tratava disso. Diziam que os protestantes não têm nada além da Bíblia e que isso é uma desvantagem. Que o catolicismo é mais completo porque tem o legado dos santos e a orientação do Papa, além das decisões dos Concílios. Não vou discutir aqui a validade de tudo isso, mas ao falar sobre o "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem", um livro escrito por São Luis, na época em que, segundo Silva (2003), duas heresias estavam em voga: o protestantismo e o jansenismo. O autor escondeu o livro porque satanás era quem queria destruí-lo. Escondeu-o de Satanás atrás do armário! Os comentários católicos tratam como calúnia e ataque herético do demônio toda tentativa de questionar a devoção à Maria, que até hoje estaria sexualmente virgem e pronta a nos ouvir e a levar nossos pedidos a Deus, que a atenderia por estar ela mesma intercedendo. Nossa intercessora teria passado a ser Maria ao invés de Jesus, pelo seu "instinto maternal". Mas foi só recentemente que a Igreja Católica passou a ter esse entendimento, que foi sendo formado pelos decretos da Igreja, inclusive com significativas mudanças até o século passado.

Além disso, Silva (2003) diz que foi Maria que informou que a condição para a salvação do mundo era a reza diária do terço, uma oração rápida e fácil, que tem grande eficácia para alcançar as graças e as almas do purgatório. Rápida e fácil pode até ser porque se trata de uma repetição, mas a Bíblia diz que para alcançar as graças de Deus, basta pedir com fé; e que quem morre não pode mais ser salvo, portanto, não existe um purgatório (segundo a Bíblia).

Tenho respeito pelos católicos, mas não posso aceitar o que não está na Bíblia e mais, o que está em conflito com a Bíblia. Tenho muitos amigos católicos e não discuto com eles porque sei que têm coração sincero. Mas a Bíblia não é apenas um ponto de partida para o Catolicismo, que tem mudado conceitos bíblicos e criado novas doutrinas em nome de Deus. O que não é bíblico não é ensinamento dado por Deus. Maria morreu e não pode nos ajudar, mas ressuscitará na volta de Cristo. Eu verei e poderei falar com a mãe de Jesus somente após o dia da vinda do filho do homem à Terra. Deus vai ouvir as minhas preces porque eu peço o perdão dos meus pecados diretamente a Deus, em nome de Jesus. Amém.

Referências:
Silva, Rogério Amaral. Apostolado Veritatis Splendor: Introdução à seção de mariologia. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/1525. Desde 07/07/2003.
Como rezar o terço bizantino. Disponível em http://www.npdbrasil.com.br/religiao/como_rezar_o_terco_bizantino.htm. Acesso em 31/08/2009.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Falhas das Acusações Contra a Doutrina Adventista

Tenho visto tantas milhares de páginas falando mal do Adventismo do Sétimo Dia, que frequentemente faço buscas para achar alguma que me convença. Mas, ao invés disso, cada vez mais me convenço de que não existem argumentos capazes de provar erros. (Se não entender o que digo, veja o que digo abaixo e saia pelo Google verificando se o que digo não é verdade!)

A primeira questão que vem à tona sobre o assunto é: "qual a razão de tantos escritos contra a doutrina da Igreja Adventista do Sétimo Dia?" A pergunta seguinte é "quem os escreve?"

Cheguei à seguinte resposta: trata-se de crentes que buscam explicações sobre a mudança profunda anunciada pela doutrina Adventista e que encontram inúmeros comentários afirmando tratar-se de uma seita herética. São, portanto, pessoas que têm sua crença profundamente estabelecida na doutrina evangélica tradicional de sua família, que tem ouvido desde o nascimento dos conceitos bíblicos e que estão plenamente convencidos de que a Bíblia é a fonte da verdade absoluta sobre a existência humana. Estas pessoas, tanto leigos como pastores, ao se depararem com uma religião que necessita da mudança de várias tradições e até paradigmas, e que ainda afirma basear os seus fundamentos somente na Bíblia, também, fazem uma busca de informações sobre essa nova religião. Transformam-se em acusadores sem realmente conhecer, mas baseando-se em comentários baseados em outros comentários de quem um dia teve contato com alguém ou até com algum escrito sobre os adventistas. Isso é o mesmo que não ter a menor idéia do que realmente pregam os adventistas.

Se desejar conhecer as doutrinas de modo honesto, ainda que seja para criticá-las, não se baseie em outros livros, mas estude o que existe no site http://www.jesusvoltara.com.br/ e perceba que tudo o que é dito baseia-se integralmente na Bíblia, procurando o original da Bíblia, o contexto bíblico e não idéias pré-concebidas que podem ser derrubadas à luz da Bíblia.

Percebendo tanta coisa escrita tanto na Internet, em livros denominacionais, por pastores conhecidos e por estudos em suas igrejas, todos contrários ao que se ensina na Igreja Adventista, passam a querer refutar cada ensinamento contraditório que ouviram.




Até aí é uma questão de busca pessoal da verdade. Tudo bem. Eu faço isso. Todos fazemos e devemos fazer isso. Mas porque chamar de "seita", dizer que se baseiam numa falsa profetiza, e o pior, que os ensinamentos são heréticos? Isso não é correto. Basta analisarmos qualquer combatente da doutrina para ver que raríssimos não colocam pesada carga de emoção nos seus argumentos. São opiniões e não fatos, claramente.


Não dá para apresentar as milhares e milhares de contestações sobre o assunto, mas com base em um exemplo (não pretendo escrever um livro aqui) vou mostrar como escrevem coisas tendenciosas. Quem não conhece acredita. Tenho certeza que muito poucos realmente conhecem a doutrina adventista. Conhecem apenas os escritos tendenciosos dos que fanaticamente escrevem. Então vou dar um exemplo que, espero, esclarece o que digo.

Os adventistas dizem: "Miguel, o arcanjo, é o próprio Jesus". Isso não faz parte da doutrina regular das demais denominações protestantes. Argumentos contrários apresentados:

  1. Jesus é criador (João 1.3) , Miguel é criatura (Cl 1.16)
  2. Jesus é Adorado por Miguel (Hb 1.6), Miguel não pode ser adorado (Ap. 22.8-9)
  3. Jesus é o Senhor dos Senhores (Ap. 17.14); Miguel é príncipe (Dn 10.13)
  4. Jesus é Rei dos Reis; Miguel é príncipe dos Judeus (Dn 12.1).
Argumento (1) apresenta que Miguel é criatura

  • a base seria Colossenses 1:16, que diz: "porque nele (Cristo) foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele." Diz que em Jesus foram criadas todas as coisas. Onde diz que Miguel é criatura? Não diz. Simplesmente é essa a referência. Se Miguel é Jesus então, ao contrário, a passagem afirma que tudo foi criado por ele e para ele.
Argumento (2) diz que Jesus é adorado por Miguel e Miguel não pode ser adorado:

  • a referência diz: "E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem."(Hb 1.6) e "Eu, João, sou o que ouvi e vi estas coisas. E quando as ouvi e vi, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava, para o adorar. Mas ele me disse: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus." (Ap. 22.8-9) As passagens dizem que todos os anjos adoram a Jesus e que o anjo mensageiro não é Deus. Mas não diz que o anjo mensageiro é arcanjo nem que é Miguel. Não é argumento válido.

Argumento (3) diz que Jesus é o Senhor dos Senhores (Ap. 17.14); Miguel é príncipe (Dn 10.13):

  • Apocalipse 17:14 diz que o Cordeiro é o Senhor dos Senhores e Daniel 10:13 diz: "Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar- me, e eu o deixei ali com os reis da Pérsia." Daniel 10:13 seria o único argumento plausível, se não pudéssemos verificar uma tradução literal da Bíblia (Young Literal Translation): "And the head of the kingdom of Persia is standing over-against me twenty and one days, and lo, Michael, first of the chief heads, hath come in to help me, and I have remained there near the kings of Persia;", onde vemos que a palavra "um" é a mesma que usamos para "primeiro", dependendo da versão da Bíblia, senão vejamos:
  • Concordância hebraica Strong número 259 (H259) אחד
    'echâd (ekh-awd'): a numeral from H258; properly united, that is, one; or (as an ordinal) first: - a, alike, alone, altogether, and, any (-thing), apiece, a certain [dai-] ly, each (one), + eleven, every, few, first, + highway, a man, once, one, only, other, some, together.
  • A Bíblia, como visto, confirma plenamente a identidade Jesus = arcanjo Miguel.

Argumento (4) diz que Jesus é Rei dos Reis; Miguel é príncipe dos Judeus (Dn 12.1).

  • "Naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo; e haverá um tempo de tribulação, qual nunca houve, desde que existiu nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro. " As Notas de Tradução da Bíblia de Geneva, "John Gill's Exposition of the Entire Bible", "Matthew Henry's Commentary on The Whole Bible"´, para citar algumas das mais conhecidas concordâncias bíblicas afirmam que esse texto afirma que Miguel é o Cristo, pois ele, aquele que é como Deus, o grande príncipe, o Divino Salvador irá se levantar nos últimos dias sobre a Terra (Matthew´s Henry Concise Commentary).

Então, onde estão os argumentos contrários? Os que se apresentam são "supostamente" contrários, mas realmente confirmam a hipótese. Se quiser confirmar o que dizem os comentaristas, sugiro baixar o programa e-Sword e baixar todos os recursos (bíblias, comentários e dicionários) disponíveis. Dá para estudar bem mais profundamente a Bíblia e confirmar os argumentos acima.

Pior do que apresentar argumentação inadequada é apresentar afirmações tendenciosas. O Pastor Joel Santana, por exemplo, apresenta muita coisa deturpada. Como exemplo de seu modo nada imparcial de demonstrar hipóteses, veja, sobre o assunto Miguel:

  • Os adventistas afirmam que Jesus é o arcanjo Miguel; mas, segundo a Bíblia, Miguel é “um dos primeiros príncipes” (Dn. 10.13). Ora, sendo o Senhor Jesus Cristo a segunda pessoa da Trindade (o que os adventistas, embora incoerentemente, não negam), Ele é plenamente Divino, e, portanto, ímpar. E, se Ele é ímpar, Ele é “o” e não “um dos”. Portanto, Ele não é Miguel, pois, como já vimos, Miguel é apenas mais um _ “um dos...” _, enquanto Jesus é singular, sem par, inigualável, etc. Se o Arcanjo Miguel é um dos primeiros príncipes, há outros iguais a ele. Logo, das duas uma: Ou Miguel é Jesus e este não é singular; ou Jesus é singular, e não pode, portanto, ser confundido com Miguel.

Vendo o "Argumento (3)" já apresentado neste artigo, vemos que é uma questão de tradução e que os estudiosos bíblicos mostram tratar-se de questão de tradução. A Bíblia escolheu uma das formas de dizer, que fazia sentido ao tradutor: "um dos primeiros príncipes", mas o original significa . Usando o tipo de argumentação que ele mesmo usaria, o Pr Joel Santana não sabia disto ou ignora fatos assim para escrever com mais emoção os seus artigos? Não o conheço, mas afirmo que esse tipo de análise é superficial e inadequada para alguém que se propõe a combater uma religião. Não é atitude cristã.

Vou tentar mostrar como é o tipo de argumentação desse Pastor Joel Santana. Baseando no que escreveu em http://www.cpr.org.br/ds-40-11.pdf sobre o adventismo, onde destaca os 8 itens (que chama de fatos) seguintes:

  1. que tropeça na Bíblia por considerar os escritos de Ellen White tão inspirados quanto a Bíblia. Mas eu pergunto: "existe meia inspiração?" Algo ou é ou não é inspirado. Nesse tipo de colocação, se for dito que os textos são inspirados: significa que colocam com o mesmo peso da Bíblia; caso contrário: não são de Deus. Ser uma luz menor não poderia significar ser menos inspirado, mas significa que os escritos proféticos de White não apresentam qualquer mudança na doutrina já completamente apresentada na Bíblia, mas como o mundo se desviou historicamente tanto do que deveria ser o real cristianismo, consiste num esclarecimento para o tempo atual. Mas não contradiz um til da Bíblia, não a muda. No Novo Testamento (NT), Deus fez o mesmo: esclareceu erros que o povo vinha realizando, explicando significados do que estava já no Antigo Testamento em inúmeras passagens. Este é, portanto, um argumento inválido apresentado contra os adventistas.
  2. que tropeça em Cristo, dizendo que Cristo é um arcanjo. Mas esqueceu de dizer que arcanjo significa "o príncipe dos anjos", e as passagens que apresenta, no original, apontam para o próprio messias. Argumento inválido.
  3. que é exclusivista e proselitista. Sua base para esta afirmação demonstra que ele realmente nunca conheceu o adventismo. Como ele fez, vou apenas apresentar a minha opinião. Os adventistas não se consideram os únicos que seguem a Bíblia nem os únicos salvos, mas reconhecem que os evangélicos e todas as pessoas que buscam a Deus com sinceridade serão ressucitados para a vida eterna. Argumento inválido.
  4. que é hipócrita e/ou sofismático (raciocínio que tem intenção de enganar). Só pergunto, a estas alturas, será que o raciocínio que o Pr Joel anda apresentando não se enquadra melhor nisso? A sua referência neste argumento é 1Pe5:8 sugere que o adventismo é diabólico. Isto é falta total de ética. Desculpe, mas não cabe a passagem. Argumento inválido.
  5. põe o "lixo sob o tapete". Que é isso?! Afirma que Ellen White é falsa, plagiadora e racista, mas não apresenta sequer referência disto, exceto que ela desestimulou o casamento inter-racial. Ela argumenta que a razão de não apoiar o casamento de brancos com negros é que os filhos sofrem discriminação da sociedade e isso torna-se um peso. Disse que isso não ocorresse a miscigenação não seria um problema. Argumento inválido.
  6. pisa no sangue de Jesus. Primeiro, sarcasticamente chama White de "papisa" do adventismo, o que é sarcasmo, inaceitável nesse tipo de artigo. Em seguida, à luz de sua própria crença no que significa o ritual do bode emissário, diz que a explicação bíblica apresentada pelos adventistas significa que o Diabo é quem vai tirar o nosso pecado. Ele diz que um bode era Cristo e outro era o seu sacrifício. Para os adventistas, um bode é sacrificado (Jesus) pelos pecados e o outro será banido (para sua destruição). O efeito dos pecados destruirá Satanás. Cadê o pé sobre o sangue de Jesus? Argumento inválido.
  7. todos os adventistas estão perdidos. Diz que nenhum adventista se salva a não ser que não seja, no fundo, adventista. Não explica e não dá argumentos. Portanto, diz apenas que quem segue a doutrina adventista não será salvo. Absurdo e sem qualquer, nem verdadeiro nem falso.
  8. "Dou aos adventistas que já enxergaram que o Adventismo é falso, os seguintes conselhos: 1) Mostrem aos seus co-religionários a verdade que você descobriu; 2) Pare de contribuir com dízimos e ofertas para manutenção dessa seita. Dê suas contribuições financeiras a um trabalho sério. 3) Saia dessa “igreja” e vincule-se a uma igreja realmente evangélica, isto é, a uma igreja que tenha a Bíblia como sua única regra de fé e prática, que não negue a Cristo
    e que não profane o precioso sangue de Jesus (Ap 18.4; Hb 10.29)." Que tipo de "fato" é este? Isto não é fato. É puríssima opinião e ainda tendenciosa e sem base. E eu afirmo: é falsa. Hb 10:29 trata de quem renuncia o evangelho e rejeita o sacrifício de Cristo. Não é de nada disto que se está tratando. Desculpe, Pastor, mas se a sua intenção foi boa, sua falta de conhecimento e falhas crassas de argumentação mostram que o seu trabalho não tem respeito e, portanto, é (desculpe o termo) desprezível.

Esse é o tipo de argumentação. Sei que o mesmo Pastor tem artigos sobre o mesmo assunto muito maiores, mas se esta página já não dá um único argumento sequer plausível, nem se dê ao trabalho de ler os outros... ou veja, para confirmar tudo o que estou dizendo aqui. As acusações são infundadas.

Sobre o assunto, sugiro a leitura da seguinte bibliografia:

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Músico, gosto da música vocal e instrumental.